segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Viver, morrer


 
  
Resta aos mortos depender dos vivos, para viver.
Eles chegam de quando em quando, inesperados,
em memórias,
imagens lusco-fusco.

Se me lembro de festas e viagens,
percorrendo com minha amiga pequenas cidades
antigas,
conhecendo a casa do Bandeirante,
entrando em igrejas escuras,
não vou negar, fico triste.

Ainda não sei se por ela, se por mim,
se por nossa (perdida) juventude.

Um comentário:

  1. Que belo texto,Eliane!

    A juventude não se perde.Está em nossa alma e nas lembranças!

    Bjs

    Donetzka

    ResponderExcluir